Em toda temporada de verão há essa reclamação das sombras dos prédios na praia Central de Balneário Camboriú.
Desta vez foi a Falha de São Paulo (sic) que apontou novamente essa questão do veraneio em Balneário…
É evidentemente uma questão delicada, mas percebe-se claramente que a vontade de criticar uma das cidades mais incríveis do sul do país é maior do que a de ver a situação com um enfoque mais amplo.
Assim como o Carlos Tonet comenta abaixo, eu acho essas sombras ótimas, já que o sol é reconhecidamente um dos mais fortes fatores de envelhecimento. Eu fujo do sol como posso.
Entretanto, tem aquele detalhezinho:
Desde que nasce até depois das 15hs o sol reina soberano nas areias da praia, mas o que as pessoas fazem então?
Usam guarda-sol, boné, óculos escuros e protetor solar.
Isso quando não ficam disputando espaço com as cadeiras para ficarem sob a sombra das árvores da avenida atlântica.
Vai entender azpessoa…
Comentário de Carlos Tonet
Pela segunda vez em dois anos a Folha de S. Paulo dedica-se a fazer reportagem sobre a sombra dos prédios em Balneário Camboriú.
Hoje foi a foto principal da capa.
Deve ser algum repórter que passa férias por aqui e encrespou com o negócio.
Apesar do título sensacionalista, a matéria interna não diz nada com nada sobre os horários do sol e da sombra.
Essa é uma velha questão e muita gente que critica simplesmente não veraneia em BC.
As sombras acontecem depois de quatro horas da tarde e, mesmo assim, sobra muito espaço com sol.
Nesse horário, só está tomando sol quem não preza pela saúde.As sombras no final de tarde são ótimas pra brincar com as crianças.
Perdi a conta dos livros que li na beira da praia, sob a sombra de algum prédio no final de tarde, aproveitando a brisa.
Quem fizer questão de se esturricar no sol da tarde, contrariando todas as orientações médicas, ainda encontra bastante espaço para fazê-lo.